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1.
Rio de Janeiro; FIOCRUZ; 2017. 296 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-983339

ABSTRACT

Durante as primeiras décadas de seu funcionamento, a Assistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro esteve sob os cuidados diretos da caridade religiosa. No Hospício de Pedro II, primeiro estabelecimento destinado exclusivamente ao tratamento dos alienados no Brasil, as irmãs de caridade estiveram à frente dos serviços pelo menos até 1890, quando um decreto republicano, atendendo a inúmeras reivindicações dos médicos vinculados à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, promoveu a desanexação do Hospício da Santa Casa de Misericórdia colocando a Assistência a Alienados sob os cuidados do Estado. Somente a partir daí os médicos puderam exercer de fato um lugar de autoridade no processo de consolidação dos saberes e práticas psiquiátricas no Brasil. Neste livro procura-se não apenas compreender o processo de constituição da psiquiatria como um campo de saber específico sobre a loucura, transformada em doença mental, mas sobretudo cercar os discursos, as práticas e as disputas políticas que marcaram a Assistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro por quase cem anos.


Subject(s)
Delivery of Health Care , Mentally Ill Persons/history , Psychiatry/history
2.
Rio de Janeiro; Editora Fiocruz; 2017. 296 p. ilus.(História e saúde).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-983340

ABSTRACT

Traça um panorama do desenvolvimento da medicina mental brasileira, da inauguração do Hospício de Pedro II (HPII) ao afastamento de Juliano Moreira da direção da Assistência a Alienados, em 1930. Antes do HPII, os 'alienados' eram recolhidos à Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, vivendo em péssimas condições, junto a outros marginalizados e indesejados pela sociedade. O acúmulo de reclamações de médicos contra essa situação convenceu o imperador a construir o primeiro estabelecimento para o tratamento específico de doentes mentais. Inaugurado em 1852, o Hospício permaneceu ainda muitos anos sob o controle da Santa Casa, aos cuidados de irmãs de caridade francesas. Com a proclamação da República, os médicos substituíram a Igreja na administração do HPII, que passou a se chamar Hospício Nacional de Alienados (HNA), na condição de estabelecimento público. Isso impulsionou a pesquisa e o ensino de psiquiatria no Brasil. Em 1903, Juliano Moreira, um dos principais nomes da medicina brasileira, foi nomeado diretor do HNA e da Assistência a Alienados, adotando o modelo da psiquiatria alemã, baseado em causas orgânicas das doenças e outros fatores que contribuiriam para a “degeneração das raças”, como o alcoolismo, a sífilis, a epilepsia, a fome etc. O livro descreve essa fase de desenvolvimento da psiquiatria nacional até o afastamento de Juliano Moreira e o início de um período de fragmentação e especialização dos saberes e práticas psiquiátricas no Brasil.


Subject(s)
History, 19th Century , History, 20th Century , Hospitals, Psychiatric/history , Mental Health Assistance , Mental Health/history , Mentally Ill Persons/history , Psychiatry/history , Medicalization/history , Psychotropic Drugs/administration & dosage , Public Power
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 18(1): 141-154, mar. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-586016

ABSTRACT

The 1950s and especially the 1960s saw constant revisions of social values and customs, with young people's movements playing a major role, above all the so-called counter-culture. The powers-that-be categorized the behavior and attitudes of the movement's followers as constituting madness. This making of madness gave rise to a stream of thought known as anti-psychiatry, which calls into question the very essence of psychiatry. The present article criticizes the psychiatric models of that era and draws links between counter-culture movements and anti-psychiatry.


A década de 1950 e sobretudo a de 1960 foram marcadas por constantes revisões dos valores e costumes sociais. Foi nesse contexto que os movimentos de juventude ocuparam a cena, sendo a contracultura o maior deles. Os mantenedores do poder, entretanto, classificaram como loucura os comportamentos e as atitudes de seus adeptos. Contra essa forma de fabricação da loucura surgiu uma corrente de pensamento denominada antipsiquiatria, que questionaria a psiquiatria em seu cerne. Este artigo critica os modelos psiquiátricos daquele momento, estabelecendo relação entre os movimentos de contracultura e de antipsiquiatria.


Subject(s)
Public Power , Psychiatry/history , Mental Health/history
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